"Balança-Cachão, balança você, dá um tapa na bunda e vai se esconder"
Hoje... Sexta-feira...
Não tem baile da Skol... Não tem Mikaiu's, nem La Boheme, Quermesse, ou Festa do Caminhoneiro...
Eu vou ficar na minha casa, juntando todas as minhas lembranças de quando era criança... Coisa que eu mais adoro!
Lembrar de subir nas árvores, e comer fruta "no pé", como uma legítima menina do "norrrrte do paraná"...
Minha terapeuta disse que tenho que "assassinar" a criança que existe em mim...
Mas porque eu faria uma estupidez dessa??? Só se eu fosse louca!
Eu quero ela sempre viva, e cada vez mais forte!
Tenho lembranças de quando era pequenininha e meu pai era meu fã... Ele me fotografava até fazendo careta!
Minha mãe era aquela que colocava brincos e me enfeitava pra ficar "bonitinha"...
Mas eu não era mesmo uma bonequinha?
Ahhhhhhhh......... Fala sério!
A gente teve uma infância onde tudo diferente. Nós brincávamos na rua de casa... De bola queimada, pega-pega, ou esconde-esconde... E de balança-cachão....
Lembra??!! Saudade desse tempinho!!
Nossas brincadeiras eram ao vivo e à cores, e os personagens eram nós mesmos, o que não acontece hoje com os jogos eletrônicos.
Não existia msn, nem Blogs, nem nada desse gênero.
Pra "brincar" com alguém você tinha que ir até a casa do seu amiguinho, ou no máximo telefonar convidando a presença da pessoa.
Não foi nessa época que conheci a Nan, mas foi graças a essa infância bem resolvida que me tornei uma adolescente visionária, cheia de expectativas...
Me lembro que até passar no vestibular eu tinha tudo no seu devido lugar.
Na faculdade, não "sobra" tempo pra se pensar nisso... E a gente vai vivendo... Como numa roda-gigante!
Mas mesmo assim, ainda é brincadeira!
Depois você cresce, e vê que ainda é mais criança do que pensa!
E ai?
Será que esta criança está escondida por trás das celulites??
hahaha
Dos cabelinhos brancos?
Por isso hoje ainda eu brinco de balança-cachão comigo mesma e tento me esconder pra me encontrar e depois rir de tudo o que vivi naquele momento!
Agradeço à Deus por este poder de me perder e depois me encontrar todos os dias, e espero que ele me ajude a manter viva assim como uma chama que não se apaga, essa criança que existe dentro do meu espírito!
1 Comments:
Essa é a questão: O que fazer com a criança que há em nós duas? Oh, dúvida cruel !!!!! Não acho certo assassinar ninguém, e assassinar a si próprio, mesmo que seja na infância, não se trata de assassinato e sim de suicídio, que tbm sou contra, então acho que o certo é tentar conviver com essa criança que vive dentro de nós e insiste em nos assombrar, de vez em quando.
Temos os mesmos fantasmas que nos rondam, sabe pq? Pq fomos felizes, akeles que foram infelizes não tem o pq sentir saudades. Então que venha a nostalgia.... É sinal de felicidade, mesmo que no passado.
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