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Local: Paraná, Brazil

Somos duas amigas doidas que resolvemos criar um blog. Amigas desde a adolescência, separadas fisicamente, mas unidas pra sempre em nossas lembranças, emoções e agora virtualmente.

07 novembro, 2006

Maluco é quem me diz .....


Quando eu li o post anterior, da Karol, fiquei surpresa, ou não ......kkkkkkkk
Tudo aquilo que ela escreveu (sorvete de uva ao creme, jazz, teatro, aula de literatura, Gen, poesia) eu havia pensado na noite anterior.
Engraçado é que, mesmo estando fisicamente distantes, quando nós varremos as lembranças do nosso passado acabamos encontrando os mesmo cacos, uma da outra, das duas juntas, enfim, chegamos ao mesmo lugar.
Seria isso um “transmimento de pensação”?????
Ou estariam as duas malucas conectadas a algum dispositivo de clonagem de idéias?????
Não, somos apenas duas amigas malucas, que “De repente 30”, resolvem resgatar coisas que estavam guardadas no baú de suas lembranças e olha que as histórias para contar são muitas e muitas vezes inusitadas, como esta que contarei agora.

Éramos duas meninas românticas, sonhadoras e DOIDAS, é claro.
Um belo dia, resolvemos que deveríamos fazer algo para conquistar os nossos amados, mas eram tempos difíceis, quem nós queríamos, não nos queriam, já tínhamos tentado as estratégias mais prováveis, e nada.
Foi então que resolvemos lançar mão do esoterismo, isto mesmo, pegamos uma revista de adolescente da época chamada “Carícia” e vasculhando a seção “Simpáticas Simpatias”, encontramos a seguinte receita para atrair a pessoa amada:
Pegue um cravo da índia (desses de beijinho), coloque entre os dentes e mordendo-o, chame mentalmente pelo nome de seu amado.
Dizia a “lenda” que esse ritual atrairia nosso futuro cônjuge para perto de nós.
Daí, resolvemos que essa seria a nossa última esperança e fizemos o teste da simpatia.
Resultado: Passamos metade da noite fazendo a tal simpatia, e se alguém pensa que a outra metade ficamos curtindo os nossos amados, está redondamente enganado, pois o que ocorreu foi a perda da sensibilidade nas nossa línguas, causada por alguma substância anestésica encontrada no cravo da índia. kkkkkkk

Crianças, não tentem fazer isso em casa, pode ser perigoso.

Pra terminar vou ter que lançar mão de mais uma canção do eterno Renato Russo, canção essa, que acaba retratando também um pouco de nossa infância, nossa linda juventude.

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz

Nan